Energia como ativo financeiro: como transformar em vantagem competitiva
Saiba como transformar a energia em ativo financeiro estratégico e impulsionar a competitividade da sua empresa com a gestão no Mercado Livre de Energia.
Durante muitos anos, o consumo de energia foi visto no mundo corporativo apenas como uma despesa operacional inevitável. Na maioria das empresas, a conta de luz era tratada como um item fixo (“custo afundado”) no orçamento, sem espaço para questionamentos ou planejamento estratégico. Contudo, esse cenário mudou drasticamente.
Atualmente, organizações preparadas para os desafios modernos já entenderam que a energia vai muito além de um boleto a pagar. Ela deve ser tratada como energia como ativo financeiro, integrada ao planejamento macro do negócio e capaz de gerar uma vantagem competitiva real.
Neste artigo, você entenderá por que essa visão é estratégica e de que forma o Mercado Livre de Energia (MLE) torna essa gestão acessível para empresas de diversos portes.
A nova função da energia como ativo financeiro
Encarar a energia como ativo financeiro implica uma mudança cultural e processual. Ela deixa de ser um passivo e torna-se uma variável estratégica, gerida com o mesmo rigor de investimentos financeiros.
No Ambiente de Contratação Livre (ACL), as empresas ganham a autonomia para negociar diretamente com geradores ou comercializadores. Consequentemente, isso proporciona flexibilidade para definir:
- Preços;
- Prazos contratuais;
- Indexadores de reajuste;
- Fontes de energia (renováveis ou convencionais).
Com a previsibilidade de preços que o mercado livre oferece, torna-se possível incorporar o custo da energia no budget com alta precisão. Dessa forma, evita-se a volatilidade das bandeiras tarifárias do mercado cativo, permitindo uma gestão de fluxo de caixa muito mais eficiente.
Mercado Livre de Energia: autonomia e economia
No Mercado Livre de Energia, empresas com demanda contratada compatível podem escolher seus fornecedores. Diferentemente do mercado cativo, onde as tarifas são reguladas pela ANEEL sem margem de negociação, o MLE permite desenhar uma estratégia sob medida.
Por exemplo, dependendo do perfil de consumo e da estratégia de contratação, é possível obter uma redução de custos que pode chegar a 30%.
Além disso, o MLE facilita a diversificação da matriz energética. Optar por energia renovável não só abate custos, como também fortalece as metas de sustentabilidade (ESG), valorizando a marca perante investidores e consumidores conscientes.
Energia no planejamento financeiro estratégico
Tratar a energia como ativo financeiro significa incorporá-la ao coração do planejamento financeiro (FP&A). Isso envolve:
- Simulações de cenários: Prever consumo baseado em metas de produção.
- Projeções de preço: Analisar tendências do PLD (Preço de Liquidação das Diferenças).
- Hedge de energia: Travar preços futuros para se proteger contra a inflação energética.
Empresas que realizam essa integração alinham o consumo aos objetivos de expansão. Se o plano é aumentar a produção de uma fábrica, pode-se contratar esse volume extra de energia antecipadamente a preços mais baixos.
Perfis de contratação e risco
A gestão permite ajustar a exposição ao risco. Por um lado, contratos com preços fixos oferecem segurança total. Por outro, contratos indexados podem trazer ganhos financeiros em cenários de baixa de preços, exigindo, porém, um monitoramento constante.
Casos de uso: Quem já utiliza essa estratégia?
Setores eletrointensivos, como papel e celulose, siderurgia, e alimentos e bebidas, são pioneiros nessa visão. Para eles, a energia é um dos maiores custos de produção (COGS).
Ao migrar para o MLE, essas indústrias passaram a compor carteiras de contratos (curto, médio e longo prazo), garantindo flexibilidade e previsibilidade. Adicionalmente, muitas utilizam a compra de energia limpa (I-RECs) como diferencial de exportação, comprovando a origem sustentável de seus produtos.
Gestão de energia no mercado livre com a EDP
A EDP atua como o parceiro ideal para transformar sua relação com a energia. No Mercado Livre, oferecemos soluções end-to-end, desde a análise de viabilidade até a gestão contínua.
Disponibilizamos ferramentas de inteligência de mercado e previsão de demanda, essenciais para quem vê a energia como ativo financeiro.
- Modelo Varejista: Ideal para pequenas e médias empresas, onde a EDP cuida de toda a burocracia junto à CCEE.
- Modelo Atacadista: Para grandes corporações que desejam atuar com autonomia total.
Conclusão: Energia é diferencial competitivo
Gerir a energia de forma inteligente é transformar um centro de custo em alavanca de resultados. Em um mercado acirrado, a gestão energética estratégica pode ser a chave para desbloquear margem de lucro e inovação.
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